sexta-feira, 28 de janeiro de 2011

Pequena pausa

Pois entao, estivemos parados por tres semanas pois estavamos realizando uma viagem em familia para os EUA, New York, Orlando e Miami para ser mais especifica.
No momento, estou no aeroporto de Houston, esperando a conexao ao Brasil e meu novo notebook ainda nao esta configurado com os sinais para portugues, como podem perceber...

Mas tudo bem. Chegando ao Brasil, mais novidades no site e blog!

terça-feira, 11 de janeiro de 2011

Acelerando o Projeto !!!

Sexta feira mais um membro se juntou à nossa equipe: Compramos o carro!
Um Toyota Hilux, prata, cab. simples, 4x4, diesel, 2009.
Tão importante quanto a gente nessa jornada, ele é pra nós uma peça fundamental para o êxito do nosso projeto.

A decisão foi bem difícil. Temos uma GM Tracker 2.0 que é excelente, nos levou para muitos lugares sem dar nenhum problema, nem furar um pneu. Mas a Tracker, além de ser a gasolina, é pequena, e nós estamos precisando de espaço. Basicamente, nós iremos morar no carro por um ano!
Mas porque decidimos por esse carro? Nossa decisão gerou muitas dúvidas e comentários entre os mais próximos: e as pickups cabine dupla? Porque não um trailer ou uma van? Porque não um Land Rover ou uma Ford F250? E a própria Tracker?
Bom, nós levamos em conta o seguinte:
- vamos em 2 pessoas e apesar de uma cabine dupla ser mais confortável, não precisamos de lugar pra 5. Preferimos ficar um pouco mais apertados numa cabine simples e ganhar mais espaço na caçamba;
- pickup 4x4: para passar pelos caminhos mais difíceis e carregar toda nossa tralha;
- motor diesel: queremos autonomia e baixo custo para atravessar os longos e remotos trechos que teremos pela frente.
- autonomia também pra nós 2 com cama, água, comida e eletricidade por uns 5 a 7 dias. Assim além de não precisar procurar hotel em todas as paradas, nos garantimos caso o carro quebre em algum lugar ermo;
- queremos um possante robusto e confiável, com uma mecânica simples e pouca eletrônica. Caso necessário, esperamos uma manutenção fácil, rápida e tão barata quanto possível. Como temos limitação de espaço, não iremos carregar peças de reposição. Assim, nossa solução foi encontrar um veículo que seja conhecido em todo o continente e que tenha uma rede de serviço, concessionárias e peças na maior quantidade de países possível. Veja essa nossa pesquisa aqui.
- Tamanho: o carro terá que caber em um container de 20 pés, onde a maior limitação é a altura da porta de 2,28m. O comprimento não poderá passar de 5,90m e a largura 2,34m. Mandar o carro num container é a forma mais rápida, fácil e segura de atravessar o Estreito de Darien, entre as Américas do Sul (Colombia) e Central (Panamá).
- Por último mas não menos importante foi o custo para compra e manutenção. Optamos por um seminovo ainda em garantia.
Essa procura toda rola desde outubro de 2010. Além de pesquisa dos itens acima, fizemos test-drive de carros, envolvimento em fóruns virtuais de 4x4, planilhas, tabelas, muitas dicas de quem entende do assunto e opiniões de tantas outras pessoas... foram muitos passos que nos levaram a comprá-lo, e agradecemos a todos que nos ajudaram.

terça-feira, 4 de janeiro de 2011

Parques Nacionais: Aparados da Serra e Serra Geral


Teste de visão nos Parques Nacionais do RS

Fomos conhecer esses Parques Nacionais perto do Reveillon de 2009/10. Na mesma viagem, incluímos a Serra Gaúcha. Adoramos parque nacionais, pois o contato com a natureza é mais intenso e selvagem. O Brasil está há anos luz de distância de outros países, que tem um controle mais rigoroso na entrada dos parques e nas atividades que lá se desenvolvem.
Esses dois parques são limítrofes, se localizam na fronteira do Rio Grande do Sul e Santa Catarina e apresentam essas duas características: enquanto o Aparados da Serra possui infra-estrutura no atendimento ao turista, o da Serra Geral é abandonado. Somente tem uma cancela com um guarda na entrada. E só. Sem cordas de segurança, indicações de trilha, nada.
Já conhecíamos as paisagens por foto mas apreciar um cânion ao vivo merece uma visita, nem que seja uma vez na vida. A profundidade, as formas, o horizonte, tudo isso vale para alguns momentos de contemplação. Observar um cânion, essas enormes fendas, faz com que a gente se sinta em paz.

Itaimbezinho


Infelizmente, somente pudemos ter essa sensação no Aparados, no cânion do Itaimbezinho, onde passarelas te levam até os mirantes.

No da Serra Geral, onde se encontra o cânion da Fortaleza, não pudemos admirar nada pois estava uma neblina muito forte, que impedia nossa visão. Com certeza, sem ter noção da profundidade, chegamos tão perto do precipício. Com um templo claro, quando pode-se avistar até o oceano, não teríamos essa ousadia.

Cuidado pois no Fortaleza não há cordas de segurança!

Ainda na Serra Geral, mesmo com neblina, insistimos em fazer a trilha até a Pedra do Segredo. Muito brincalhona essa pedra, brincou de esconde-esconde com a gente durante um tempão (deu um trabalho danado para encontrá-la no meio das nuvens). O pior é que não vimos graça nenhuma no tal segredo. Lógico: a neblina tapou o cânion ao fundo. Vimos umas fotos depois do lugar onde estivemos e deu raiva, por estarmos no lugar certo, mas no dia errado.

Ultra-secreta essa pedra!
As nuvens não são gratuitas. Elas têm um porque de existir, e mais, de aparecer repentinamente. Lembra que eu falei do oceano? Então, esses cânions são voltados para a planície litorânea, num desnível de 900 metros. No litoral, o ar quente segue para o interior e resfria-se rapidamente quando chega nos cânions. Daí, forma as nuvens que sobem pelas paredes. A esse fenômeno dá-se o nome de “viração”. Para a tristeza dos turistas, é difícil prever o fenômeno, mas a incidência dele é menor fora do verão e no começo da manhã.

A natureza tem seus caprichos. Não é shopping, que você tem certeza do que vai encontrar. E por ser imprevisível, é tão interessante.
Folhonas gigantes na Serra do Faxinal



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